Osteoporose: saiba o que é, como evitar e tratar

A osteoporose é uma doença que acomete os ossos, deixando-os frágeis e porosos e, por consequência, eleva a incidência de fraturas ósseas, aumentando a morbidade e mortalidade de pessoas com idade superior a 65 anos.

A osteoporose não tem cura, embora possa ser acompanhada e prevenida. Previsões apontam que uma em três mulheres terá, em algum momento da vida, uma fratura óssea relacionada à osteoporose.

A osteoporose é uma doença que surge quando o corpo deixa de formar um novo material ósseo ou quando o material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo. Isso, portanto, deixa os ossos mais fracos e finos, suscetíveis a fraturas e lesões.

Mulheres são mais vítimas da osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e leves, com perda de densidade considerável após a menopausa. Homens, no entanto, também podem apresentar esse problema, principalmente os que possuem deficiência de cálcio. Estima-se que a proporção da doença seja de seis mulheres para cada homem.

As causas da osteoporose são, principalmente, o envelhecimento do tecido ósseo com o passar do tempo. Esse processo, denominado de reabsorção óssea, faz com que o corpo absorva mais osso do que produz, diminuindo sua resistência e favorecendo as lesões.

Outros problemas que maximizam as chances de a osteoporose surgir são:

• Deficiência de cálcio;
• Envelhecimento;
• Menopausa;
• Hipogonadismo (baixo nível de testosterona em homens);
• Ingestão de determinados medicamentos;
• Síndrome de Cushing;
• Hiperparatireoidismo primário ou terciário;
• Hipertireoidismo;
• Acromegalia;
• Mieloma múltiplo;
• Doenças renais;
• Doenças inflamatórias intestinais;
• Doença celíaca;
• Pós-gastrectomia;
• Homocistinúria;
• Hemocromatose;
• Doenças reumáticas;
• Uso de medicamentos a base de glicocorticóides, hormônios tireoidianos, heparina, warfarina, antiepilépticos (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), lítio, metotrexato e ciclosporina.

Pessoas com mais risco de desenvolver esse problema ao longo da vida são mulheres e homens orientais (devido à anatomia do fêmur), quem tem histórico familiar da doença, tabagistas, sedentários, que façam baixa ingestão de cálcio, alcoólatras, que tomem pouco sol, com baixo peso corporal ou que sofram da ausência de períodos menstruais por longos períodos.

Os principais indícios da osteoporose são dor ou sensibilidade óssea, redução da estatura com o passar dos anos, dor na região lombar, dor no pescoço, bem como postura encurvada ou cifótica.

Embora esses sinais sejam os mais comuns, a osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma gerar grandes sintomas. O problema é que, como eleva o risco de fraturas, qualquer incidente pode representar um dano grave ao osso, que, no caso dos idosos, é frequentemente o quadril.

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O exame que rastreia e aponta a osteoporose é a densitometria óssea, por meio da avaliação da densidade dos ossos e músculos do corpo. O ideal é que todas as mulheres de 65 anos ou mais, bem como homens com 70 anos ou mais, façam esse exame anualmente.

Uma vez constatado o problema, o tratamento visa a impedir lesões graves, controlar a dor e, por fim, interromper a perda óssea. A escolha da melhor abordagem depende do caso de cada paciente, mas há medicamentos para tratar a osteoporose. Outra medida é fazer suplementação de cálcio e vitamina D, bem como iniciar o quanto antes a prática de exercícios físicos de forma regular.

Manter-se no peso ideal, parar de fumar, evitar o álcool, deixar a casa mais segura para evitar acidentes e fazer regularmente a densitometria óssea para controlar o problema são medidas eficazes para evitar que essa condição se agrave.

Tratamentos naturais também podem ajudar a evitar, prevenir e amenizar a osteoporose.

Alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, brócolis e folhas verde-escuras.

O Cálcio é um mineral essencial à formação normal dos ossos. Durante a juventude, o corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, por isso é muito importante a suplementação de cálcio para obter ossos saudáveis.

Um nutriente muito importante na manutenção da saúde óssea é a Vitamina D (D3), uma vez que suas principais funções são a regulação da absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. Ela pode ser obtida provinda de alimentos de origem animal como, por exemplo, peixes gordurosos (por exemplo, atum e salmão) e de origem vegetal através de fungos comestíveis (cogumelos) ou até mesmo sob a forma de suplementos, como cápsulas ou em óleo.

Outro nutriente funcional muito utilizado é o Osteosil (fósforo e silício orgânico), pois faz a proteção e regeneração da cartilagem, proteção e estimulação da formação óssea, aumenta a produção de colágeno tipo I,  coadjuvante no tratamento das doenças osteoarticulares como osteopenia, osteoporose e osteoartite (ou artrose), atividade anti-inflamatória, hidratação articular. O Osteosil é uma molécula patenteada com estudo in vivo e ex vivo comprovando sua eficácea.

Podemos citar também o risedronato, alendronato, estrógenos conjugados, entre outros. Lembrando que estes medicamentos devem ser prescritos por um médico.

Por fim, consulte um profissional de saúde (médico ou farmacêutico) para obter as indicações corretas para o seu caso específico. Não se automedique.