Depressão: saiba o que é, sintomas e tratamentos

A depressão é um problema que acompanha os seres humanos há muito tempo. Estima-se que ela atinja hoje mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sintomas Iniciais

A princípio, geralmente essa doença se manifesta por meio de sintomas como tristeza profunda, perda de interesse, falta de apetite, de prazer e variações de humor. Ela pode se tornar muito perigosa se não for tratada.

Além disso, é importante saber diferenciar a tristeza da depressão! Afinal, a primeira surge por causa de algum evento específico e, em geral, desaparece após 20 dias. Porém, a segunda é permanente e, se não for tratada, pode se encaminhar a um estágio grave, e em casos muito avançados pode levar consequentemente o indivíduo doente ao suicídio.

Os indícios de depressão variam de acordo com a pessoa, mas, em geral, resumem-se a:

• Apatia
• Falta de motivação
• Medos que antes não existiam
• Dificuldade de concentração
• Perda ou aumento de apetite
• Alto grau de pessimismo
• Indecisão
• Insegurança
• Insônia
• Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas
• Sensação de vazio
• Irritabilidade
• Raciocínio mais lento
• Esquecimento
• Ansiedade
• Angústia

Saiba o que é ansiedade, suas principais causas e por fim os sintomas!

Essa doença, engloba uma série de alterações químicas no cérebro de uma pessoa, especialmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina).

Além disso, existem alguns fatores que podem elevar a probabilidade de um indivíduo ter depressão, como por exemplo: abusos à individualidade de todo tipo, medicações específicas, conflitos, uso reiterado de substâncias ilícitas, incluindo álcool, estresse, mortes ou perdas, ou devido a predisposição genética, entre outros.

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O tratamento deve, primeiramente, avaliar a condição do paciente e as causas possíveis desse quadro. A análise, avaliação, indicação e acompanhamento do tratamento deve ser realizado por médico especialista em psiquiatria, psicanálise, assim como, psicólogo especializado na área.

Fitoterápicos

Existem vários fitoterápicos que ajudam, podemos associar a Passiflora, Melissa, Valeriana e Mulungu. Estes componentes juntos trazem um efeito sedativo, ansiolítico, calmante, relaxante, proporcionando um sono natural, sem causar dependência e diminuindo o tempo necessário para adormecer. Eles são indicados para auxiliar no tratamento de depressão, podendo assim, ajudar em conjunto com outros medicamentos manipulados com princípio ativo antidepressivo, como, por exemplo, a Fluoxetina.

Podemos citar também a camomila, ela atua no sistema nervoso central, age de forma sedativa reduzindo o nervosismo e ansiedade, contribuindo para melhorar do sono. A grande vantagem dela é ser capaz de diminuir a ansiedade sem provocar depressão do sistema nervoso central. Pode ser encontrada na forma de rasura, pó e tintura.

O chá da erva de São João ou Hypericum é popularmente conhecido como um fitoterápico utilizado para aliviar os sintomas da depressão. É utilizada para tratamento de pacientes com depressão leve a moderada, ansiedade, distúrbios do sono e desordens psico-vegetativas.

A Kawa kawa possui o princípio ativo kavaína, o qual é indicado aos pacientes que sofrem de ansiedade, porém, o seu uso incorreto pode causar grave lesão hepática. O Ginkgo biloba é uma planta que qualifica a oxigenação das células do cérebro, além de contar com efeitos antidepressivos, uma vez que melhora o estado da microcirculação.

O L-Triptofano é um aminoácido essencial para dieta humana e é empregado como suplemento dietético. É um precursor da serotonina e devido a isso considera-se que a carência de serotonina no SNC pode estar ligada a depressão, e assim o L-Triptofano pode ser empregado em seu tratamento como coadjuvante

Antidepressivos e psicoterapia

Em geral, o profissional de saúde prescreve antidepressivos, combinados à psicoterapia, mudanças no padrão de vida e comportamento, conforme o caso. Dessa forma, alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou prevenção, que podem se estender por anos, evitando, assim, o aparecimento de novos episódios de depressão.

Exercícios físicos

Estudos comprovaram que a prática de exercícios físicos diários é uma das armas contra a depressão. Por isso, qualquer tratamento deve ser combinado com lazer, assim como, qualidade de sono, alimentação saudável, atividade física e, até mesmo, técnicas de relaxamento.

Óleo essencial

O óleo essencial de lavanda é bastante utilizado na aromaterapia, com efeitos neurológicos benéficos. Age sobre o mesencéfalo estimulando-o através do nervo olfativo, o que confere uma ação calmante. É antidepressiva, relaxante, sedativa e auxilia casos de insônia, variação de humor, tensão nervosa, pânico, ansiedade nervosa e depressão.

Na linha mais natural, os Tratamentos Homeopáticos também são bastante usados. Afinal, envolvem o uso de ativos mais suaves e possuem efeitos mais duradouros a longo prazo.